Atualizado em 22/01/15
No capítulo Revolução Institucional, defesa da pátria...
o autor procurou esboçar sua ideia de unificação do Exército, da Marinha e da
Aeronáutica num coeso e eficiente Comando Militar do Brasil. Já no capítulo
Revolução
Institucional, segurança nacional... mostrou a organização estrutural
do CMB, que dirigiria a função de Defesa Nacional, Segurança Pública e Defesa
Civil.
Neste novo capítulo da REVOLUÇÃO
INSTITUCIONAL, o autor procurará (a partir da exposição dos atuais
programas militares) apresentar sua própria proposta de reorganização das
Organizações Militares Brasileiras. Juntos, os programas militares compõem o
chamado Plano de Articulação e
Equipamento de Defesa, o PAED – que tem o compromisso de rearticular e
modernizar as Forças Armadas até 2031.
O custo total do programa está estimado em pelo menos R$ 397
bilhões (cerca de R$ 23 bilhões em investimentos ao ano!) – valor muito
inferior ao que é gasto pelos demais BRICS, que investem o equivalente a 2,5%
do seu PIB – com a intenção de substituir os meios obsoletos por equipamentos
modernos e atualizar a organização militar herdada da Segunda Guerra Mundial.
Em solenidade oficial no Palácio do Planalto, no dia 18 de
dezembro de 2008, o então Presidente da República Luiz Inácio da Silva anunciou
o lançamento do mais audacioso plano de defesa já escrito, a Estratégia Nacional de Defesa.
Juntamente com este documento foram concebidos três grandiosos planos de
articulação e equipamento das Forças Armadas, visando garantir a plena capacidade
operacional do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
Todavia, é interessante notar que, apesar da compreensão das
autoridades de que a maior ameaça à soberania brasileira esteja ACIMA da Linha
do Equador, a maior guarnição militar do País (e da América Latina) permanecerá
lotada no Rio de Janeiro. Observando atentamente para as minúcias dos
ambiciosos planos militares em curso, vemos que eles estão ligeiramente na
contramão de nossa real necessidade.
Assim, vejamos alguns pontos curiosos:
1.
O Manual de Campanha “Emprego da Artilharia Antiaérea” prevê a existência de 1 Brigada (Bda) para cada Região de Defesa Aeroespacial (RDA)
– a Estratégia Braço Forte prevê
apenas mais uma em Brasília, totalizando 2 Bda
– ou três, levando-se em conta os planos da Aeronáutica de operar sua própria
artilharia antiaérea de autodefesa;
2.
A 2ª
Divisão Anfíbia (2ª Div Anf) de
Fuzileiros Navais terá 1/3 da capacidade operacional da
1ª Div Anf, no Rio de Janeiro. Já a
2ª Esquadra terá metade dos meios aeronavais da 1ª Esquadra – detalhe: com a
quantidade de meios a serem adquiridos, daria para se criar três;
3.
As Bda
Bld se resumirão a duas – a 5ª Bda C
Bld e a 6ª Bda Inf Bld. Estas
Organizações Militares (OM) são as que possuem o maior poder de fogo, porém
permanecerão na Região Sul (onde há o menor potencial de perigo à nossa
soberania) em detrimento das Bda Mec,
que estarão disseminadas por grande parte do território nacional;
4.
A Região Nordeste é a que possui a maior
vulnerabilidade territorial, por ter a maior faixa costeira e estar mais
próxima da Europa e da África. Entretanto, contará com apenas 4 Bda Inf L (Leve) e, talvez, com a 2ª Div Anf;
5.
Os planos futuros da FAB preveem operar 108
caças, os quais somados aos 48 da Aviação Naval totalizará pouco mais de 150
aeronaves do tipo – para proteger 22 milhões de km2 de espaço aéreo
(continental e marítimo). Os Super
Tucanos não entram nessa lista por pertencerem a uma categoria específica;
e
6.
Não está prevista nos planos do EB a criação
de nenhuma unidade de Artilharia de Costa (Art Cos), apesar de haver doutrina a
respeito.
Apenas reforçando os pontos acima, atualmente o Bundesheer (Exército da Alemanha) tem um
efetivo de pouco mais de 60 mil integrantes – e um total de 225 Leopard 2A6. Já
o Brasil tem um efetivo atual de 220 mil tropas (e uma força de 250 carros de
combate – entre o recém-adquirido Leopard 1A5 e os M60 Patton remanescentes).
Ou seja, mesmo tendo um efetivo militar quatro vezes
inferior ao nosso, a Alemanha (que ainda tem a cobertura de toda a União Europeia
e da OTAN) conta com uma força blindada idêntica à nossa. Sem mencionar que
serão modernizadas 434 viaturas de transporte M113, que continuarão sendo a
espinha dorsal de nossa Infantaria Blindada – considerando que essas viaturas
foram adquiridas nos anos 1980!
Ou seja, a partir de tudo o que foi exposto acima, mesmo que
a ambiciosa END seja totalmente implementada, ainda assim haverá grandes
gargalos em nossa Defesa Nacional a serem sanados – o que somente se acirrará,
com os contingenciamentos no orçamento militar.
A Marinha atualmente conta com a seguinte organização
estrutural:
·
Força de Superfície;
·
Força de Submarinos;
·
Grupamento de Navios Hidroceanográficos;
·
5 Grupamentos de Patrulha Naval; e
·
2 Flotilhas.
Em linhas gerais, a Marinha pretende ser equipada com os
seguintes meios navais:
Embarcações da Marinha
(conforme finalidade)
|
229
|
Negação do Uso do Mar
|
26
|
Submarino
Convencional de Ataque
|
20
|
Submarino
Nuclear de Ataque
|
6
|
Controle da Área Marítima
|
36
|
Navio
de Propósito Múltiplo
|
4
|
Navio-Escolta
|
30
|
Navio-Aeródromo
|
2
|
Apoio Logístico Móvel
|
25
|
Navio
de Apoio Logístico
|
5
|
Navio
de Socorro Submarino
|
2
|
Rebocador
de Alto-Mar (Grande Porte)
|
3
|
Rebocador
de Alto-Mar (Pequeno Porte)
|
10
|
Dique-Flutuante
|
4
|
Navio-Hospital
|
1
|
Minagem e Contra-minagem
|
16
|
Navio-Varredor
|
8
|
Navio
Caça-Minas
|
8
|
Meios de Apoio
|
4
|
Navio-Transporte
de Apoio
|
4
|
Embarcação
de Desembarque (Viaturas e Material)*
|
32
|
Embarcação
de Desembarque (Carga Geral)*
|
16
|
Viatura
de Desembarque por Colchão de Ar*
|
8
|
Meios Fluviais
|
17
|
Navio-Transporte
Fluvial
|
6
|
Navio
de Apoio Logístico Fluvial
|
2
|
Rebocador
Fluvial
|
3
|
Navio
de Assistência Hospitalar
|
6
|
Instrução Naval
|
8
|
Aviso
de Instrução
|
6
|
Navio-Escola
|
1
|
Navio-Veleiro
|
1
|
Patrulha Naval e Segurança do Tráfego Aquaviário
|
76
|
Navio-Patrulha
Oceânico (1.800 ton.)
|
12
|
Navio-Patrulha
(500 ton.)
|
46
|
Navio-Patrulha
(200 ton.)
|
4
|
Navio-Patrulha
Fluvial
|
14
|
Agência-Escola
Flutuante*
|
14
|
Lancha
de Apoio ao Ensino e Patrulha*
|
54
|
Embarcação
de Casco Semirrígido*
|
227
|
Hidroceanográficos e Sinalização Náutica
|
21
|
Navio-hidroceanográfico
|
4
|
Aviso-hidroceanográfico
|
1
|
Navio-hidroceanográfico
faroleiro
|
1
|
Navio-hidroceanográfico
balizador
|
5
|
Navio-hidroceanográfico
fluvial
|
2
|
Aviso-hidroceanográfico
fluvial
|
6
|
Navio
de Apoio Oceanográfico
|
1
|
Navio
Polar
|
1
|
*não contabilizados
Conforme citado no capítulo sobre a reestruturação das
forças policiais brasileiras, as funções de inspeção naval (policiamento em
águas interiores) será de competência da Secretaria Nacional de Segurança Pública
– em consonância com a proposta que cria a Polícia Hidroviária.
Já no capítulo sobre a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa
Civil, o autor propôs que os navios de assistência hospitalar sejam
transferidos para o novo órgão único de Defesa Civil. Assim, as 14
agências-escola flutuantes e 54 lanchas de apoio ao ensino e patrulha deverão
ser operadas pela Divisão de Polícia Hidroviária, enquanto os 6 navios de
assistência hospitalar e o futuro Navio-Hospital serão operados pela SEDEC.
Já os 21 navios hidroceanográficos e de sinalização náutica
deverão ser operados pela AGB. Os 4 diques flutuantes deverão
ser operados pela proposta Empresa Brasileira de Materiais de Defesa
(criada a partir da fusão da Imbel, Emgepron, Amazul e a Diretoria de
Fabricação do EB). Isso reduzirá a quantidade de meios navais para 197
embarcações fluviais, oceânicas e costeiras.
No entanto, o autor defende que, ao invés de 2, o Comando Militar do Brasil deva ter 3
Esquadras, distribuídas da seguinte forma:
Tipos de embarcações
|
1ª Esquadra
(Rio
de Janeiro)
|
2ª Esquadra
(Salvador)
|
3ª Esquadra
(São
Luís)
|
Submarino Convencional
|
7
|
7
|
6
|
Submarino Nuclear
|
2
|
2
|
2
|
Navio de Propósito Múltiplo
|
2
|
2
|
2
|
Navio-Escolta
|
10
|
10
|
10
|
Navio de Apoio-Logístico
|
2
|
2
|
2
|
Navio de Socorro Submarino
|
1
|
1
|
1
|
Rebocador de Alto-Mar (Grande Porte)
|
1
|
1
|
1
|
Navio-Varredor
|
3
|
3
|
2
|
Navio Caça-minas
|
3
|
3
|
2
|
Navio-Transporte de Apoio
|
2
|
2
|
2
|
Embarcação de Desembarque (Viaturas e Material)
|
12
|
10
|
10
|
Embarcação de Desembarque (Carga Geral)
|
6
|
5
|
5
|
Viatura de Desembarque por
Colchão de Ar
|
3
|
3
|
2
|
Total por
Esquadra
|
54
|
51
|
47
|
Como pode ser percebido a partir da tabela acima, a 1ª
Esquadra permanecerá na Base Naval do Rio
de Janeiro, a 2ª Esquadra será instalada na Base Naval de Salvador (Aratu) e a 3ª Esquadra deverá ser instalada
na futura Base Naval de São Luís.
Para isso, os atuais planos de equipamento da MB deverão que
ser alterados (também devido a transferência de meios para outros órgãos
públicos, como os hidroceanográficos), o que permitirá a aquisição de mais
meios militares, tais como: dois Navios
de Propósito Múltiplo (totalizando 6 unidades), um Navio de Socorro Submarino (totalizando 3 unidades), dois Navio-Transporte de Apoio (totalizando 6
unidades) e um Navio de Apoio Logístico (totalizando
6 unidades).
Visando garantir a efetiva proteção de nossas fronteiras
fluviais, o autor defende a transformação da Flotilha do Mato Grosso e a Flotilha
do Amazonas em Grupamentos de
Patrulha Naval, e a criação de outros 3 Grupamentos – um em Santos (que
já está em implantação pela MB), um em Foz do Iguaçu e um em Guajará
Mirim (perfazendo um total de 10 Grupamentos, com cerca de 7 embarcações
cada) – o que elevará o total de meios navais para 224 embarcações
(considerando 6 meios de Instrução Naval), cinco a menos do que os planos do
governo.
As Esquadras seriam compostas por Grupamentos Navais (Grupamento
de Submarinos, Grupamento de Escolta, Grupamento
de Minagem, Grupamento de Apoio, etc.). A parir da tabela acima, o leitor
pode perceber que foram omitidos os navios-aeródromo – e o autor explicará o
motivo:
Em primeiro lugar, somente dez países no mundo todo possuem
navios-aeródromo (porta-aviões), incluindo o Brasil – que desde o incêndio
ocorrido em 2005, o A-12 São Paulo
nunca mais retornou totalmente ao serviço operativo naval.
Em segundo, com exceção dos EUA (atualmente) e da China (em
curto prazo), nenhum país com esse tipo de embarcação possui ou possuirá no
futuro próximo capacidade de manter uma operação de guerra aeronaval permanente
contra o Brasil, o que joga por terra o argumento de que esse tipo de
embarcação seria útil para garantir a defesa do País.
No caso da China, nossas relações com o país asiático são
bastante amistosas, o que dificilmente leva a crer que poderia nos antagonizar
militarmente. Todavia, caso essa situação hipotética ocorra, teríamos ao nosso
favor o poderio militar norte-americano para enfrentar a ameaça chinesa – não
por simpatia a nós, mas por rivalidade com a China mesmo.
Assim, o único país que realmente poderia ser uma ameaça
real a nós seria os EUA. O autor também não considera que isso seja real, pela
mesma razão que a China também não seria – a despeito de qualquer orientação
diplomática de cunho político-ideológico que a atual administração esteja
seguindo, temos ótimas relações com os irmãos do Norte (que nem mesmo a
denúncia de espionagem digital conseguiu abalar).
Todavia, se hipoteticamente
os EUA nos considerassem uma ameaça aos seus interesses e resolvessem intervir
militarmente em nosso País, simplesmente NÃO haveria absolutamente nada que
pudéssemos fazer. Isso, porque os EUA nunca agiriam sozinhos – teriam o apoio
militar da OTAN (incluindo Itália, França, Reino Unido – que também possuem
esse tipo de embarcação).
Nesse cenário, dois navios-aeródromo (com 24 caças cada um,
como planeja a MB) não influenciariam em praticamente nada – no máximo,
atrasariam as operações inimigas contra o território nacional em algumas poucas
horas (o tempo que levaria para os submarinos nucleares americanos afundarem
nossos navios-aeródromo e suas escoltas).
Conforme noticiado no final de 2014, a FAB planeja adquirir 108
aviões de caça SAAB Gripen E/F, para
substituir seus F-5 Tiger e AMX (que
sequer são aeronaves de interceptação). Mesmo que esse cenário se torne
realidade, dois navios-aeródromo da U.S.
Navy já seriam suficientes para tirar TODOS de combate, incluindo nossas
três brigadas de artilharia antiaérea e demais subunidades em solo.
Dessa maneira, a única utilidade real que esses gigantescos
e caríssimos navios teriam para o Brasil seria no apoio às nossas forças no
exterior, em missão humanitária da ONU – o que pode ser feito com o uso de
navios de propósito múltiplo (NPM). Por isso o autor defende que, no lugar de
se adquirir 4 NPM e 2 NAe, o Brasil adquira 6 NPM – colocando dois em cada
Esquadra, para prestar o devido apoio às nossas forças no exterior.
Dois documentos do Exército merecem especial destaque, no
sentido de modernizar tanto os meios materiais quanto a própria organização
estrutural das unidades militares: a Estratégia
Braço Forte (já mencionado) e o Projeto
de Força do Exército Brasileiro. O primeiro, editado em 2009, previa
investimentos de R$ 150 bilhões até 2030 para modernizar e rearticular a
organização militar.
Já o segundo, dentre as diversas propostas que apresenta,
divide a Força Terrestre em três forças principais: Força de Atuação Estratégica (para pronto-emprego), Força de Fronteira (vocacionado para a
segurança de nossas fronteiras) e Força
de Emprego Geral (reserva estratégica da Força Terrestre). A Estratégia
Braço Forte, preconiza o fortalecimento da presença militar na Amazônia e um
incremento das Forças Mecanizadas, em detrimento das Forças Blindadas.
Para os menos familiarizados com assuntos militares, basta
compreender que aquelas são equipadas com Viaturas Blindadas sobre Rodas,
enquanto que estas operam Carros de Combate (os populares tanques de guerra) e
Blindados sobre Lagartas, como os VBTP M113.
Mapa representando a futura articulação do Exército Brasileiro no
território nacional.
Na Amazônia há previsão de se instalar 8 Brigadas de Selva,
enquanto no Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão ficar 10 Brigadas Mecanizadas
e 2 Blindadas, no Sul.
O Exército conta com as seguintes Grandes Unidades
(Brigadas, Grupamentos e outras):
GRANDE UNIDADE
|
GUARNIÇÃO
|
Brigada de Infantaria
Paraquedista
|
Rio
de Janeiro – RJ
|
1ª Brigada de Infantaria de
Selva
|
Boa
Vista – RR
|
2ª Brigada de Infantaria de
Selva
|
São
Gabriel da Cachoeira – AM
|
3ª Brigada de Infantaria
Motorizada
|
Cristalina – GO
|
4ª Brigada de Infantaria
Leve (Montanha)
|
Juiz
de Fora – MG
|
6ª Brigada de Infantaria
Blindada
|
Santa
Maria – RS
|
7ª Brigada de Infantaria
Motorizada
|
Natal
– RN
|
8ª Brigada de Infantaria Motorizada
|
Pelotas
– RS
|
Grupamento de Unidades-Escola/9ª Bda Inf Mtz
|
Rio
de Janeiro – RJ
|
10ª Brigada de Infantaria Motorizada
|
Recife
– PE
|
11ª Brigada de Infantaria Leve
|
Campinas
– SP
|
12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)
|
Caçapava
– SP
|
13ª Brigada de Infantaria Motorizada
|
Cuiabá
– MT
|
14ª Brigada de Infantaria Motorizada
|
Florianópolis
– SC
|
15ª Brigada de Infantaria Mecanizada
|
Cascavel
– PR
|
16ª Brigada de Infantaria de Selva
|
Tefé
– AM
|
17ª Brigada de Infantaria de Selva
|
Porto
Velho – RO
|
18ª Brigada de Infantaria de Fronteira
|
Corumbá
– MS
|
23ª Brigada de Infantaria de Selva
|
Marabá
– PA
|
1ª Brigada de Cavalaria
Mecanizada
|
Santiago
– RS
|
2ª Brigada de Cavalaria
Mecanizada
|
Uruguaiana
– RS
|
3ª Brigada de Cavalaria
Mecanizada
|
Porto
Alegre – RS
|
4ª Brigada de Cavalaria
Mecanizada
|
Dourados
– MS
|
5ª Brigada de Cavalaria
Blindada
|
Ponta
Grossa – PR
|
1ª Brigada de Artilharia
Antiaérea
|
Guarujá
– SP
|
Artilharia Divisionária (1ª
Divisão de Exército)
|
Niterói
– RJ
|
Artilharia Divisionária (3ª
Divisão de Exército)
|
Cruz
Alta – RS
|
Artilharia Divisionária (5ª
Divisão de Exército)
|
Curitiba
– PR
|
1º Grupamento de Engenharia
|
João
Pessoa – PB
|
2º Grupamento de Engenharia
|
Manaus
– AM
|
3º Grupamento de Engenharia
|
Campo
Grande – MS
|
Núcleo do 4º Grupamento de
Engenharia
|
Porto
Alegre – RS
|
Núcleo do 3º Grupamento
Logístico
|
Porto
Alegre – RS
|
9º Grupamento Logístico
|
Campo
Grande – MS
|
Comando de Operações
Especiais
|
Goiânia
– GO
|
Comando de Artilharia do
Exército
|
Porto
Alegre – RS
|
Comando de Aviação do Exército
|
Taubaté
– SP
|
Com as recentes reestruturações no
Comando Militar do Sul, houve a desativação do Comando da 6ª Divisão do
Exército e da Artilharia Divisionária da 6ª Divisão (por força do Decreto nº
8.298/14). Há projetos para transferir a Bda
Inf Pqdt para Anápolis (com o fechamento do Campo dos Afonsos).
Conforme a Portaria nº 031-EME, de
18 de fevereiro de 2014 (publicada no Boletim do Exército nº 9/2014, publicado
em 28 de fevereiro) “constitui
Grupo de Trabalho para estudo de viabilidade acerca da transformação das 6ª RM e 10ª RM em
Brigadas de Infantaria Leve” – grifo do autor.
Além disso, até 2017 deverá ser
instalada uma nova Brigada de Infantaria de Selva em Macapá-AP. Dessa maneira,
o Exército pretende instalar até 2031 cerca de 40 Grandes Unidades (contando os
Grupamentos de Engenharia e Logísticos).
Basicamente, um Batalhão é composto pelo Comando,
por 3 Companhias, 1 Companhia de Comando e Apoio e a Base
Administrativa. Cada Companhia, por sua vez, é
constituída pelo Comando, por 1 Pelotão de Apoio e 3 Pelotões. O Pelotão,
por fim, é constituído pelo Comando, por 3 Grupos (ou Seções) e 1 Seção
(ou Grupo) de Apoio.
Visando a reestruturação completa das forças combatentes,
com o objetivo de garantir a proteção da integridade territorial do Brasil
contra possíveis ameaças (internas e/ou estrangeiras, sendo de governos ou
grupos terroristas), o autor defende a reforma dessa organização ternária para
uma estrutura quaternária (em todos os escalões!).
Assim, um Pelotão seria constituído (além do
Comando e da Seção de Apoio) por 4 Seções; no caso da Companhia,
esta seria formada por 4 Pelotões (além do Comando e do Pelotão de
Apoio); e, finalmente, o Batalhão seria constituído por 4
Companhias (além da Base Administrativa, da Companhia de Comando e Apoio e
do Comando do Batalhão).
Mesmo as Brigadas passarão a ser constituídas
por 4 Batalhões, além do Comando, do Batalhão de Artilharia, do Batalhão
Logístico e demais unidades de apoio. Isso fará com que o efetivo médio dos
batalhões passe de 800 para cerca de 1.200/1.500 cada um. As Brigadas, então, terão
seu efetivo médio elevado para cerca de 7 mil militares (contra os atuais 5 mil)
Todavia, cabe destacar que esse efetivo será o das Brigadas
de Combate. Como o autor defende a fusão das três forças armadas no Comando
Militar do Brasil, então a futura Brigada de Defesa Antiaérea da FAB e
as duas Divisões Anfíbias da MB deverão compor a futura estrutura da Força
Terrestre – adicionando mais três Grandes Unidades à organização.
No entanto, os dois futuros Comandos de Aviação do Exército deverão
ser transferidos ao Comando de Operações Aéreas da FDB. Conforme citou no capítulo
anterior, o autor defende que os atuais Comandos Militares de Área, Regiões
Militares, Distritos Navais e Comandos Aéreos Regionais sejam substituídos por
novos Comandos Militar Regionais (Cmdo
Mil Reg ou CMR). Esses CMR serão organizados tomando por base as atuais
Regiões de Informação de Voo (FIR), abrangidas por um CINDACTA.
Cada
CMR contará com uma Brigada de Engenharia, uma Brigada Logística e uma Brigada
de Defesa Antiaérea. Para isso, o autor propõe transformar as atuais
Artilharias Divisionárias em 4ª Brigada de Defesa Antiaérea e em
duas Brigadas
de Defesa Costeira – que não estão previstas, mas que o autor considera
imprescindível à segurança nacional assim como a artilharia antiaérea.
As
Brigadas
de Apoio (Engenharia, Logística, Defesa Antiaérea, etc.), diferente das
de Combate,
terão organização quintenária (com cinco Batalhões orgânicos, além das unidades
de apoio). Assim, seu efetivo médio será
de 5 mil soldados – por não contarem com unidades de apoio ao combate.
Assim,
a divisão territorial dos CMR será essencialmente esta:
v
Comando Militar da Amazônia
(CMR-Amz) – com sede em Manaus;
v
Comando Militar do Nordeste (CMR-Ne)
– com sede em Recife;
v
Comando Militar Central (CMR-Cent) –
com sede em Brasília; e
v
Comando Militar do Sul (CMR-S) – com
sede em Curitiba.
Já no que tange às Brigadas de Combate, o autor defende
uma reforma na ordem de batalha terrestre da seguinte maneira:
Ø
Forças de
Selva: 6 Brigadas (quaternárias), sendo a Brigada de Marabá-PA dotada de
capacidade aeromóvel;
Ø
Forças
Mecanizadas: 8 Brigadas, sendo 4 no CMR-S, 3 no CMR-Cent e 1 no CMR-Ne;
Ø
Forças
Blindadas: 4 Brigadas, sendo três no CMR-S e uma no CMR-Cent (no Rio de
Janeiro-RJ);
Ø
Forças
Aeromóveis: 4 Brigadas, sendo duas no CMR-Ne, uma no CMR-Cent e uma no
CMR-S;
Ø
Forças
Anfíbias: uma Brigada no Rio de Janeiro-RJ e uma Brigada em São Luís-MA;
Ø
Força
Aeroterrestre: uma Brigada em Anápolis-GO;
Ø
Forças
Leves: uma Brigada de Montanha (em Juiz de Fora-MG) uma Brigada de Caatinga
(em Recife-PE) e uma Brigada de Pantanal (em Corumbá-MS);
Ø
Força
Especial: um Comando de Operações
Especiais, em Goiânia-GO;
Dessa maneira, a Força Terrestre passará a contar com
29 Brigadas
de Combate e 14 Brigadas de Apoio (sendo 4 de Engenharia, 4 Logísticas, 4 de Defesa
Antiaérea e 2 de Defesa Costeira)
– perfazendo um total de cerca de 270 mil soldados.
Como parte da reestruturação, o autor defende a padronização
dos termos empregados nas unidades militares e a supressão da designação das
Armas. Assim, não haverá mais Brigadas de Infantaria Mecanizada ou Brigada de
Cavalaria Blindada, mas Brigada Blindada, Brigada
de Montanha e Brigada Mecanizada.
Da mesma forma, os escalões Unidade passarão a ser
denominadas genericamente de Batalhão
e as Subunidades, de Companhia. A
denominação Esquadrão passará a ser
empregada para designar a Unidade Aérea (sendo sua subunidade
denominada Esquadrilha) e Grupo, para
designar a Grande Unidade Aérea (Grupo de Aviação).
O termo Grupamento
passará a ser usado para as Grandes Unidades Navais (de escalão
inferior à Esquadra). Assim, no lugar
dos Grupos de Combate (orgânicos dos
Pelotões) haverá as Seções de Combate.
Essa padronização atingirá também a numeração das unidades.
Ao invés de haver unidades como 111ª Companhia ou 72º Batalhão, as unidades
serão numeradas de acordo com a Grande Unidade/Comando que estiverem afetos.
Além disso, ao invés de haver subunidades descentralizadas
na Brigada, estas serão reunidas num único Batalhão de Comando e Apoio da
Brigada – tomando por base o Batalhão de
Comando e Controle do CFN (que conta com uma Companhia de Comando, uma Companhia
de Comunicações e uma Companhia de Inteligência de Sinais).
O Btl Cmdo Ap contará com uma Companhia de Comando, uma Companhia
de Comunicações e Guerra Eletrônica e uma Companhia de Polícia (ao invés de um Pelotão de Polícia) – além de
um Pelotão de Inteligência e um Pelotão de VANT’s. No tocante à Arma da
Artilharia, o autor defende uma reestruturação nos Batalhões orgânicos das
Brigadas de Combate, que passarão a ter a seguinte constituição:
v Comando
v Base Administrativa
v Companhia de Comando e Apoio
v Companhia de Artilharia Antiaérea
v Companhia de Lançadores Múltiplos de
Foguetes
v 2 Companhias de Obuses
E isso nos leva a outro ponto que o autor considera
importante: a centralização das unidades militares. Atualmente, as Grandes
Unidades e Grandes Comandos (como as Divisões de Exército, que o autor sugere
serem extintas) têm suas unidades orgânicas espalhadas pelo território sob sua
jurisdição, o que facilita a presença militar, mas dificulta a pronta-resposta
(em face das diversas unidades estarem distantes entre si).
Por isso, o autor defende que seja adotada na Força
Terrestre a mesma organização da Força Naval e Aérea: a centralização em Bases
– que no componente terrestre será denominado de Base Militar.
Assim, ao invés de numerosos quartéis diminutos espalhados
pelo País, haveriam poucas Bases
Militares, mas de grande porte – reunindo todas as unidades da Brigada,
além de Hospital Militar, Colégio Militar, Vila Militar (para atender aos
militares e seus familiares), Base de Administração e Apoio da Base Militar
(para os assuntos burocráticos, funcionando como uma prefeitura militar), dentre outras OM.
É claro que essa centralização não atingirá as Brigadas
de Apoio (que pela sua natureza, precisam ser descentralizadas) ou as Brigadas
de Selva (devido as características peculiares da Amazônia), afetando
apenas as demais Brigadas de Combate (mecanizadas, anfíbias, aeromóveis, etc.) –
que estarão centralizadas e terão maior facilidade de mobilização e
deslocamento do que na atual estrutura descentralizada.
No âmbito da Força Aérea há o Plano Estratégico Militar da
Aeronáutica, que visa reestruturar toda a organização militar aeroespacial, com
a modernização dos meios até 2031. Neste aspecto, destaca-se a desativação de
algumas bases aéreas que hoje estão subutilizadas e a expansão de outras
essenciais à projeção do poder aeroespacial brasileiro – como em Natal.
Dentre os programas
em curso pode-se destacar o KC-X, que visa a compra de 28 aviões de transporte
e reabastecimento KC-390; o notório e longevo FX-2, que visa adquirir 36 caças SAAB Gripen E/F; o programa KC-X2, para
substituir os já desativados reabastecedores KC-137. Há também o Programa VANT,
que pretende dotar a FAB de aeronaves remotamente tripuladas.
No
tocante às operações aéreas, há diversas Organizações Militares de aviação
militar distribuídas da seguinte maneira entre as três Forças Armadas:
·
FAB – 41 esquadrões, além de outras unidades
aéreas de apoio;
·
MB – 8 esquadrões, sendo um de caça; e
·
EB – 4 batalhões, além de um destinado ao apoio
logístico.
Em primeiro lugar, o autor defende uma reforma da
organização estrutura, unificando os atuais Esquadrões em Grupos de Aviação
(grandes unidades equivalentes à Brigadas da Força Terrestre), que contarão com
5 Esquadrões, um Batalhão de Manutenção e
Suprimento de Aviação e um Batalhão de Comando e Apoio.
A Força Aérea (como integrante do Comando Militar do Brasil,
e não instituição independente como a atual), teria a seguinte configuração:
Comando
|
Código-Rádio (Callsign)
|
Grupo de Aviação
|
1º GAv
|
Combate
|
|
1º/1º GAv (ex-1º/1º GAvCa)
|
Jambock
|
Caça
|
2º/1º GAv (ex-2º1º GAvCa)
|
Pif-Paf
|
Caça
|
3º/1º GAv (ex-1º/14º GAv)
|
Pampa
|
Caça
|
4º/1º GAv (ex-1º GDA)
|
Jaguar
|
Interceptação
|
5º/1º GAv (ex-VF-1)
|
Falcão (a ser alterado)
|
Interceptação e Ataque
|
2º GAv
|
Transporte
|
|
1º/2º GAv (ex-1º/2º GT)
|
Condor
|
Correio Aéreo Nacional e Transporte
|
2º/2º GAv (ex-2º/2º GT)
|
Corsário
|
Reabastecimento em voo e Transporte
|
3º/2º GAv (ex-1º/1º GT)
|
Gordo
|
Reabastecimento em voo e Transporte
|
4º/2º GAv (ex-1º/1º GTT)
|
Coral
|
Lançamento de Paraquedistas e Transporte
|
5º/2º GAv (ex-2º/1º GTT)
|
Cascavel
|
Lançamento de Paraquedistas e Transporte
|
3º GAv
|
Combate
|
|
1º/3º GAv
|
Escorpião
|
Caça e ataque leve
|
2º/3º GAv
|
Grifo
|
Caça e ataque leve
|
3º/3º GAv
|
Flecha
|
Caça e ataque leve
|
4º/3º GAv (ex-2º/5º GAv)
|
Joker
|
Treinamento de Avião de Caça
|
5º/3º GAv (ex-1º/4º GAv)
|
Pacau
|
Treinamento de Caça
|
4º GAv
|
Asas Rotativas
|
|
1º/4º GAv (ex-HU-1)
|
Águia
|
Emprego Geral
|
2º/4º GAv (ex-HU-2)
|
Pegasus
|
Emprego Geral
|
3º/4º GAv (ex-HU-3)
|
Tucano
|
Emprego Geral
|
4º/4º GAv (ex-HU-4)
|
Gavião (a ser
alterado)
|
Emprego Geral
|
5º/4º GAv (ex-HU-5)
|
Albatroz
|
Emprego Geral
|
5º GAv
|
Asas Rotativas
|
|
1º/5º GAv (ex-HA-1)
|
Lince
|
Esclarecimento e Ataque
|
2º/5º GAv (ex-HI-1)
|
Garça
|
Diversas das Asas Rotativas
|
3º/5º GAv (ex-HS-1)
|
Guerreiro
|
Antissubmarino
|
4º/5º GAv (ex-1º/11º GAv)
|
Gavião
|
Treinamento de Asas Rotativas
|
5º/5º GAv (ex-7º/8º GAv)
|
Harpia
|
Diversas das Asas Rotativas
|
6º GAv
|
Transporte
|
|
1º/6º GAv (ex-1º ETA)
|
Tracajá
|
Transporte
|
2º/6º GAv (ex-2º ETA)
|
Pastor
|
Transporte
|
3º/6º GAv (ex-3º ETA)
|
Pioneiro
|
Transporte
|
4º/6º GAv (ex-4º ETA)
|
Carajá
|
Transporte
|
5º/6º GAv (ex-5º ETA)
|
Pégaso
|
Transporte
|
7º GAv
|
Patrulha/Reconhecimento
|
|
1º/7º GAv
|
Orungan
|
Esclarecimento Marítimo
|
2º/7º GAv
|
Phoenix
|
Patrulha Marítima
|
3º/7º GAv
|
Netuno
|
Patrulha Marítima
|
4º/7º GAv (ex-1º/6º GAv)
|
Carcará
|
Reconhecimento Fotográfico
|
5º/7º GAv (ex-2º/6º GAv)
|
Guardião
|
Alerta Antecipado, Mapeamento do Solo,
Inteligência Eletrônica
|
8º GAv
|
Asas Rotativas
|
|
1º/8º GAv
|
Falcão
|
Diversas das Asas Rotativas
|
2º/8º GAv
|
Poti
|
Ataque e C-SAR
|
3º/8º GAv
|
Puma
|
Diversas das Asas Rotativas
|
4º/8º GAv (ex-EHI)
|
Pégaso (a ser alterado)
|
Diversas das Asas Rotativas
|
5º/8º GAv
|
Pantera
|
Diversas das Asas Rotativas
|
9º GAv
|
Transporte
|
|
1º/9º GAv
|
Arara
|
Transporte de Tropas e de Carga
|
2º/9º GAv (ex-1º/15º GAv)
|
Onça
|
Transporte de Tropas e de Carga
|
3º/9º GAv (ex-1º/5º GAv)
|
Rumba
|
Treinamento de Aviação de Transporte
|
4º/9º GAv (ex-6º ETA)
|
Guará
|
Transporte
|
5º/9º GAv (ex-7º ETA)
|
Cobra
|
Transporte
|
10º GAv
|
Combate
|
|
1º/10º Gav
|
Poker
|
Reconhecimento e Ataque
|
2º/10º GAv (ex-1º/16º GAv)
|
Adelphi
|
Ataque
|
3º/10º GAv
|
Centauro
|
Ataque
|
11º GAv
|
Asas Rotativas
|
|
1º/11º GAv (ex-1º BAvEx)
|
Falcão (a ser
alterado)
|
Emprego Geral
|
2º/11º GAv (ex-2º BAvEx)
|
Guerreiro (a
ser alterado)
|
Emprego Geral
|
3º/11º GAv (ex-3º BAvEx)
|
Pantera (a ser
alterado)
|
Emprego Geral
|
4º/11º GAv (ex-4º BAvEx)
|
Coronel Ricardo Pavanello
|
Emprego Geral
|
12º GAv
|
Aeronaves Remotamente Pilotadas
|
|
1º/12º GAv
|
Hórus
|
Reconhecimento não tripulado
|
Como pode ser notado, o atual 2º/10º GAv (Esquadrão
Pelicano) não está na estrutura acima, pois o autor defende que as funções de
busca-e-salvamento sejam desempenhadas pela SEDEC. O 10º GAv, o 11º
GAv e o 12º GAv (principalmente), deverão ser complementados com novos
Esquadrões, à medida que os planos de equipamento sejam implementados –
aquisição de drones, caças, helicópteros, etc.
Note-se que algumas unidades deverão ter seus nomes
alterados, devido a existência de outras com mesmas designações. No caso das
Bases Aéreas, o autor defende a racionalização das estruturas e a instalação de
novas bases na Amazônia (enquanto que outras no Sul e Sudestes deverão ser
fechadas).
Assim, a composição das Bases Aéreas seria a seguinte:
BASES AÉREAS DO
COMANDO MILITAR DO
BRASIL
|
|
Comando Militar Regional Sul
|
CMR-S
|
Base
Aérea de Santa Maria
|
BASM
|
Base
Aérea de Florianópolis
|
BAFL
|
Base
Aérea de Campo Grande
|
BACG
|
Comando Militar Regional Central
|
CMR-Cent
|
Base
Aérea de São Pedro da Aldeia
|
BAPA
|
Base
Aérea de Anápolis
|
BAAN
|
Base
Aérea de Brasília
|
BABR
|
Base
Aérea de Pirassununga
|
BAPI
|
Base
Aérea de Cáceres
|
BACA
|
Comando Militar Regional Nordeste
|
CMR-Ne
|
Base
Aérea de Salvador
|
BASV
|
Base
Aérea de Recife
|
BARF
|
Base
Aérea de Natal
|
BANT
|
Comando Militar Regional Amazônico
|
CMR-Amz
|
Base
Aérea de São Luís
|
BASL
|
Base
Aérea de Belém
|
BABE
|
Base
Aérea de Porto Velho
|
BAPV
|
Base
Aérea de São Gabriel da Cachoeira
|
BASG
|
Base
Aérea do Cachimbo
|
BACH
|
Base
Aérea de Eirunepé
|
BAEI
|
Base
Aérea de Boa Vista
|
BABV
|
Base
Aérea de Manaus
|
BAMN
|
Serão 19 Bases Aéreas ao todo, distribuídas por todo o País
(em especial na Amazônia, que responde por cerca de 40% do território
nacional). Pode-se perceber pela tabela acima, que na Região Sudeste deverá
ficar com apenas duas Base Aérea (em São Pedro da Aldeia-RJ e Pirassununga-SP),
ao invés das 5 atualmente existentes – sendo 3 apenas no Rio de Janeiro.
Na proposta Base Aérea de Pirassununga deverão
ficar alocadas todas as Unidades Aéreas de instrução/treinamento (que hoje
estão na BANT), além do Centro de Instrução de Aeronáutica
(ex-AFA). Em Natal deverão ficar Esquadrões de Caça, Patrulha Marítima e Asas
Rotativas.
Mesmo no Sul do País, deverá haver apenas duas Bases Aéreas
– com o fechamento da Base Aérea de Santa Maria que o autor defende, com sua
transformação em aeroporto da aviação civil. O atual Campo de Provas Brigadeiro
Velloso, no Pará (que concentra uma área equivalente ao Estado de Sergipe)
deverá ser transformado em Base Aérea, além de suas funções de estande de tiro.
Além disso, o autor defende que cada Base Aérea (com exceção
da BABR, que deverá abrigar o GTE) tenha, ao menos, um Esquadrão de Combate (Caça/Ataque) e um de Asas Rotativas (helicópteros). Isso
representaria mais de 430 aeronaves de combate (considerando o tamanho do
Esquadrão de 24 aeronaves cada, divididos em 4 Esquadrilhas com 6 aeronaves).
Dessa maneira, a Aviação Militar Brasileira contaria com cerca de 1.200
aeronaves – basicamente a mesma quantidade adquirida dos EUA, durante a Segunda
Guerra Mundial.
Eu acho 1200 aeronaves um numero muito pequeno para nosso país, a não ser que você considere só aeronaves de asa fixa e não inclua helicópteros, valendo ressaltar que os outros membros dos BRIC (África do sul não inclui) tem bem mais de 1200 aeronaves de todos os tipos.
ResponderExcluirEUA: 13683 Aeronaves
Rússia: 3082 Aeronaves
China: 2788 Aeronaves
Índia: 1785 Aeronaves
Japão: 1595 Aeronaves
Brasil: 748 Aeronaves
E por ultimo esqueci de parabeniza-lo por esse excelente blog.
Bobcherterchat, muito obrigado pela sua participação...
ExcluirNa verdade, minha opinião pessoal é de que deveríamos ter mais de 3 mil aeronaves para defender todo o nosso espaço aéreo. Por exemplo, a FAB pretende adquirir 28 KC-390 para substituir seus 23 C-130 - na minha opinião, deveríamos ter uns 50. A FAB também quer operar entre 120-150 caças (o que pra mim deveria ser uns 400). No entanto, temos que considerar que a Defesa Nacional não é a maior preocupação de nossos governantes, por isso julguei 1200 como um numero mais real, pois já operamos essa quantidade de aeronaves antes (que é dobro do que temos operacional, nos dias atuais).
Um abraço e comente sempre que desejar...
achei seu blog otimo , estava fazendo pesquisas sobre as REFORMAS para o Brasil e achei seu site. SUGESTOES : REFORMA DEFESA : acho que deveria ter 6 COMANDOS MILITARES ( e nao 4 ) , um para cada regiao . pois o comando da amazonia o territorio é muito grande para administrar apenas com o SINDACTA IV. sedes MANAUS , BELEM , RECIFE, BRASILIA , RIO JANEIRO e PORTO ALEGRE.
ResponderExcluirMARINHA : investir mais em SUBMARINOS ( UNS 40 )e NAVIOS PATRULHAS ( UNS 70 ).... PORTA AVIAOES é um gasto desnecessario ao Brasil .... contigente 1 para cada 2000 habitantes . ou seja , brasil tem 200 milhoes de habitantes o contingente da marinha seria de 100 mil militares . e esse contingente aumentaria a medida que a populaçao aumentasse tbm ...
ResponderExcluirMARINHA : esquadra 1 nome : MARQUES DE TAMANDARE ( patrono da marinha )( patrulha da regiao sul e sudeste ). .....esquadrao 2 nome : DUQUE DE CAXIAS (apesar de ser do exercito ) ( patrulha da regiao nordeste ate rio grande do norte ) .... esquadra 3 nome : BARAO DO AMAZONAS ( heroi batalha riachuelo ) ( patrulha do ceara ate amapa ) . criaria 2 bases navais para cada esquadra e 2 bases submarinas , uma do rio de janeiro e outra em belem ......
ResponderExcluirAERONAUTICA :investir mais em HELICOPTEROS, uns 200 ( patrulha / transportes e como helicoptero ambulancia para atender a regiao noroeste .os Black Hawk dos EUA seriam os mais indicados . ) e avioes caças ( entre 100 e 150 ) os GRIPPENS foram a melhor escolha , manutençao / horas de voo mais barata ...contingente 1 para cada 2000 habitantes ... ficaria com mesmo numero da marinha .
ResponderExcluirEXERCITO: investir mais em BLINDADOS LEVES ( como o GUARANI ) ( temos hj na faixa de 1700,o exercito ja pediu a contruçao de 2044 GUARANIS . que acho pouco ainda . o ideal é uns 5 mil .( pois tanque pesados é gasto desnecessario para o cenario do Brasil ) . outro item para investir é ARTILHARIA ANTI -AEREA .contingente 1 militar para cada 500 habitantes ... o que daria 400 mil militares , o dobro do que temos hj ....e se a populaçao aumenta o numero de militares tbm aumenta..... no total teriamos 600 mil militares . numero minimo necessario para o tamanho do BRASIL ...
ResponderExcluirem relaçao ao texto guajara - mirim nao seria em rondonia RO ? nao achei cidade guajara mirim no amazonas , somente guajara
ResponderExcluirSim, amigo Fernando. Tem razão. Falha minha, Guajará-Mirim fica em Rondônia. Obrigado pela dica. Correção já realizada. Continue comentando nos textos e apontando outros erros que encontrar...
Excluirem relaçao as unidades militares , gostaria de saber o numero de militares ( blindados , ou navios ) que cada uma compoe .... por exemplo fazer uma tabela indicando quantos militares compoe uma seçao , um pelotao , campanhia , regimento ,grupamento , etc .......
ResponderExcluirassim daria para se ter uma ideia da quantidade total de pessoas da força militar .
pois nao sei se entendi direito a brigada terrestre seria 43 ( 29 + 14 de apoio ) x 7 mil ( cada brigada ) entao o efetivo terrestre seria 300 mil homens . é isso ???
Fernando, as Brigadas de Combate (que são aquelas que reúnem as OM táticas para emprego) terão efetivo médio de 7 mil soldados - podendo variar para mais ou para menos. Já as Brigadas de Apoio (que contam com OM destinadas a dar suporte aos Comandos Militares e Brigadas de Combate no teatro de operações) terão efetivo médio de 5 mil soldados - também variando para mais ou para menos, de acordo com o tipo de Brigada.
ExcluirInfelizmente, não é possível discriminar com precisão o efetivo das Companhias, Pelotões ou Seções (acredite, eu tentei - pesquisei exaustivamente os manuais de campanha do EB disponíveis na internet até chegar a esta conclusão!), pois cada força possui uma particularidade - Paraquedistas, Força Mecanizada, Infantaria de Selva, etc. por isso os efetivos apresentados são genéricos (podendo variar para mais ou para menos, de acordo com o tipo de OM).
Em resumo, as Brigadas (de apoio e combate) reunirão uma força média de 275.000 soldados da força operativa - contra os cerca de 220 mil do EB, atualmente.
Meus parabéns pelo excelente blog. Sou um entusiasta da área militar e também me revolto com o estado de abandono, sucateamento e insignificância de nossas Forças Armadas como poder bélico (um exército que caça traficantes nos morros no RJ, uma marinha que persegue bêbados em jet skys e uma força aérea que só serve de táxi aéreo "gratuito" para "autoridades" e seus parentes!). Também gostaria de deixar aqui minha contribuição de qual seria o arsenal ideal para as Forças Armadas brasileiras nos próximos 12 anos. (apenas os armamentos e equipamentos de combate principais)
ResponderExcluirEXÉRCITO BRASILEIRO: 230.000 praças e oficiais. 600 carros de combate pesados (MBT) Osório (retomada do projeto do MBT nacional abandonado nos anos 1990). 2.700 veículos blindados leves (VBL): 700 veículos sobre esteiras M-113 e 2.000 veículos blindados de transporte de pessoal e reconhecimento armado Guarani 6x6 e 8x8 (este em substituição ao Cascavel). 1.100 armas coletivas de artilharia (incluído sistemas Astros 2020): 700 armas de artilharia de campo, e 400 armas de artilharia antiaérea. 120 helicópteros diversos.
MARINHA DO BRASIL: 90.000 praças e oficiais (sendo 18.000 no Corpo de Fuzileiros Navais). 1 navio porta-aviões, 2 navios multipropósito (NPM), 30 navios-escolta, 10 navios de patrulha oceânica com 1.800 toneladas e 50 navios de patrulha costeira e fluvial. 20 navios submarinos, sendo 8 de propulsão nuclear. 300 veículos blindados leves (VBL) e 50 carros de combate pesados (MBT) no Corpo de Fuzileiros Navais. 50 aviões de combate a jato e 100 helicópteros diversos.
FORÇA AÉREA BRASILEIRA: 80.000 praças e oficiais. 200 aviões de combate a jato (interceptação e ataque, caças bombardeiros e superioridade aérea) e 150 helicópteros diversos.
Atenciosamente:
João Paulo de Menêses Paiva
Obrigado pela contribuição, João Paulo. A REVOLUÇÃO INSTITUCIONAL também é formada pelos leitores que contribuem com suas opiniões e ideias. Este artigo em breve passará por uma atualização (acrescentando novas informações e atualizando dados), enquanto isso pode ler os artigos sobre a Defesa Nacional e sobre a Segurança Nacional - todos já atualizados.
ExcluirObrigado por sua participação e fique a vontade para dar sua opinião sempre que desejar!